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Deputada Carla Zambelli atua como auxiliar de governo em crises
Parlamentar esteve no centro de dois eventos: saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e da atriz Regina Duarte da Secretaria Especial da Cultura. Eleita com 76.306 votos em 2018 na esteira do antipetismo e do bolsonarismo, a deputada
federal Carla Zambelli (PSL-SP) tem se tornado uma espécie de auxiliar informal do governo em momentos de crise e esteve no centro de dois eventos recentes e capitais para o Planalto: a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e da atriz Regina Duarte da Secretaria Especial da Cultura.A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) irá prestar um depoimento à Polícia Federal na tarde desta quarta-feira (13) no âmbito da operação que investiga possível interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na instituição.
Zambelli terá que explicar a troca de mensagens de WhatsApp com o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. No mesmo dia em que anunciou a própria demissão do cargo, em 24 de abril, o ex-juiz da Lava Jato divulgou mensagens trocadas com a parlamentar. Na conversa, a deputada disse que iria fazer com que o presidente indicasse Moro para a próxima vaga do STF (Supremo Tribunal Federal).
A explicação de Zambelli para a delegada Cristiane Correa Machado, titular do inquérito, irá ocorrer às 15h na sede da PF. No depoimento, a deputada pretende mostrar que não exerceu advocacia administrativa – o crime consiste em patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado sob a administração público, valendo-se da qualidade de funcionário.
Fontes ligadas à deputada informaram que ela irá relatar que a conversa com Moro se deu como “amiga”, uma vez que o ex-ministro foi padrinho de casamento da parlamentar. A deputada irá apresentar também histórico de conversas com Moro, “o que prova que ela não tentou negociar cargo nenhum”. Além disso, Zambelli argumentará que não fez contato com o ex-ministro a pedido do presidente.
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A parlamentar deverá depor também sobre a “preocupação” de Bolsonaro com a própria segurança e de sua família, com foco no episódio ocorrido em Juiz de Fora (MG), onde o mandatário foi vítima de uma facada, ainda durante a campanha de 2018, e que tal episódio deve ser investigado pela PF.
fonte:r7.com